GARINS

Os Grupos Artísticos de Representação Institucional (GARINs) da UFRJ são companhias, grupos ou projetos artísticos detentores de comprovada qualidade e relevância que atuam na difusão cultural e artística não só no meio acadêmico, mas em nível internacional. Para ganharem o título, os grupos precisam ter pelo menos dez anos de existência, cinco em casos excepcionais.

Os GARINs têm como objetivo principal expressar a diversidade cultural brasileira e a multiplicidade de linguagens e expressões artísticas. Além de servirem de apoio na formação acadêmica dos estudantes, promovem o  acesso de amplos setores socioeconômicos à cultura.

A coordenação dos grupos fica à cargo de docentes ou técnico-administrativos em educação de nível superior do quadro permanente da UFRJ. Sua política promove atividades conjuntas com outros grupos e organizações artísticos-culturais não governamentais, sem fins lucrativos, inclusive com Instituições Públicas de Ensino Superior.

Os GARINs desenvolvem, nas comunidades que atingem, a tarefa de repensar o conceito de universidade. Dessa forma, desmistificam a ideia do centro acadêmico pensado somente como sala de aula abrigando não só o posicionamento científico, mas o cultural. Ao levarem à sociedade esta outra e não menos nobre ou relevante faceta da UFRJ, os grupos contribuem para afirmar, no seio dos mais variados segmentos sociais, a diversidade de nossa universidade, visibilizando seus aspectos artísticos e culturais.

Grupos Artisticos de Representação Institucional – GARINs

Companhia de Dança Contemporânea
Tem suas raízes no trabalho pioneiro e desbravador da Professora Emérita Helenita Sá Earp (1919-2014) – introdutora da dança nas universidades brasileiras. Criada com a implantação do I Curso de Especialização em Dança e Coreografia da UFRJ, em 1943, tornou-se um polo de produção artística em linguagens coreográficas que propicia ao estudante das graduações em dança a vivência e aprofundamento de um extenso leque de processos de criação.

Companhia Folclórica do Rio
Fundada em 1987, na EEFD/UFRJ, a Companhia originou-se do Grupo de Danças Folclóricas criado pela professora Sonia Chemale na década de 70. A Companhia é um projeto representativo da Universidade composta por docentes, técnico-administrativos e discentes que utilizam a linguagem das culturas populares brasileiras em apresentações artísticas, buscando aproximar o público de todas as idades da diversidade e riqueza cultural do país em suas expressões de dança, música e teatros folclóricos brasileiros.

Coral Brasil Ensemble
Formado por alunos de Licenciatura e Bacharelado em Música, desenvolve um trabalho de excelência desde 1999. O projeto promove a produção e difusão da música coral brasileira através de espetáculos gratuitos como concertos, produção de óperas infantis além de CDs e DVDs, contribuindo para a formação artística, cultural, profissional e cidadã de estudantes da UFRJ.

Mostras do curso de Direção Teatral
O projeto “Mostras do curso de Direção Teatral” engloba a “Mostra Mais” e a “Mostra de Teatro da UFRJ”, realizadas anualmente e vinculadas ao curso de Direção Teatral da UFRJ. Seus objetivos principais são possibilitar ao aluno-diretor a vivência concreta de todas as etapas do processo criativo, produtivo e executivo de uma encenação; o encontro necessário e profundamente enriquecedor com o grande público; e a participação em um evento coletivo e colaborativo.

NUDAFRO – Cia de Dança Contemporânea
Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultura Afro-Brasileira que promove a produção artística interdisciplinar com o objetivo de pesquisar, elaborar trabalhos cênicos, dinamizar oficinas de dança e disseminar os conhecimentos artísticos, pedagógicos da área de dança produzidos na UFRJ para as diferentes camadas da população através da apresentação espetáculos coreográficos, performances e intervenções.

Ópera na UFRJ
Criada em 1994, por iniciativa de estudantes do curso de Canto da Universidade. Promove e difunde a ópera, produção artística de múltiplas linguagens, em espaços públicos contribuindo para a formação artístico-cultural de seus estudantes garantindo o acesso de todos às artes e cultura universais.

Orquestra de Sopros da UFRJ
Iniciou suas atividades em 2005. Formada por alunos de graduação da Escola de Música inscritos na disciplina Prática de Orquestra, tem por objetivo o desenvolvimento técnico e musical de seus integrantes, com a apresentação da literatura para sopros, por meio de ensaios regulares e programas que incluem obras originais, transcrições e arranjos de compositores desde o século XVIII até o XXI.

Orquestra Sinfônica da UFRJ
É a mais antiga Orquestra do Rio de Janeiro. Fundada em setembro de 1924 como Orquestra do Instituto Nacional de Música (atual Escola de Música da UFRJ), é fruto do desejo do Instituto (fundado em 1848 como Conservatório Nacional de Música) de manter atividade orquestral permanente.

Quinteto Experimental de Sopros
Surge em 2009 vinculado ao Centro de Estudos de Instrumentos de Sopro (CEISopro). Formado por alunos da Escola de Música, o Quinteto apresenta uma formação camerística tradicional na música de concerto, mas pouco conhecida pelo público. Seu objetivo é pesquisar, ensaiar e apresentar publicamente um repertório eclético e variado que vai desde o período clássico até a música brasileira contemporânea.

Sôdade Brasilis – Grupo de Choro
O projeto existe desde 2008 quando, de um desdobramento da disciplina Metodologia do Ensino de Música, surge a Oficina de Choro e o Choro Ensemble como grupo artístico. Rebatizado com o atual nome em 2013, Sôdade Brasilis adota uma práxis educacional a partir das reminiscências musicais da Belle Époque Carioca (1870-1922) ainda presentes nas práticas musicais urbanas contemporâneas.

tRuPe DIvERSOS
Companhia de teatro-dança que se origina do Projeto Paratodos – ensino, pesquisa e extensão que desde 2010 oferece atividades no Complexo Desportivo do Campus Praia Vermelha da UFRJ. Formada por 12 componentes além dos que colaboram em ações específicas, a Trupe é composta tanto por estudantes da UFRJ quanto por moradores da vizinhança, pacientes dos serviços de saúde e reabilitação do entorno, cadeirantes e outros interessados.